Não devemos pensar que as aparições Marianas sejam algo de excepcional: Maria é a mãe que está muito próxima de seus filhos, Aquela que nos foi dada por Cristo e que se ocupa, verdadeiramente, de cada um de nós, mesmo que não o faça apenas por meio de suas aparições.
Muitos se perguntam por que é que Deus envia quase sempre a Santa Virgem, e com menos freqüência, todos os outros santos do céu... Evidentemente, a resposta não seria que o próprio Deus estivesse sofrendo desta "mariolatria" tão denunciada na terra (ainda que os danos reais deste culto a Maria não sejam patentes...). A explicação encontra-se, na verdade, no papel indispensável, único e magnífico que o Senhor quis confiar à sua Mãe na economia da Salvação.
Maria é Aquela que nos foi dada por Cristo e Ela é, igualmente, Aquela que nos conduz a Ele! Este papel Ela o desempenha de maneira ativa, sobretudo por meio de Suas aparições: os peritos da 42ª semana mariana, realizada em Saragoça, em 1986, enunciaram pelo menos 21.000 aparições marianas, desde o ano 1000, apesar de a Igreja ter autenticado, oficialmente, apenas algumas.
Ao longo do século XX, foram relacionadas cerca de 400 aparições marianas (ou pretensas aparições), 200 das quais, entre 1944 e 1993
A grande maioria das aparições marianas se faz acompanhar de sinais e prodígios extraordinários, como se fosse a “assinatura de Deus” autenticando suas obras. O Bispo da diocese local reconheceu oficialmente o caráter sobrenatural de sete aparições entre tantas:
aos quais torna-se necessário acrescentar
Reconhecidos pelo Patriarca da Igreja Copta.
Em 17 dos casos, o Bispo – além de se debruçar sobre o caráter sobrenatural dos fatos - autorizou a expressão do culto nos locais de aparição. Setenta e nove das aparições receberam um ulgamento negativo ou reservado mas, na maioria dos casos, a Igreja não vê necessidade de se pronunciar oficialmente, se o culto e as orações que surgem no local são considerados práticas saudáveis de fé.
O essencial, de fato, está no acompanhamento pastoral das aparições que deve permitir que a semente plantada pela Santa Virgem germine e se desenvolva, plenamente, sem que se misture ao joio, em excesso, para que possa produzir todos os frutos da graça que o Céu espera da sua intervenção...